Bom
dia pessoas!
Esta
semana eu li "Os
13 porquês - Jay Asher".
Que devorei em 1 dia, como disse no post anterior.
O
livro conta uma perspectiva completamente diferente de qualquer outro livro que
eu tenha lido.
Nesta
história temos como personagem principal o tímido Clay Jensen...
Um dia
ao voltar da escola, Clay encontra na porta de casa um caixa de sapato
embrulhada, apenas com seu nome em cima.
Dentro
ele encontra 7 fitas cassetes. Não VHS, são aquelas fitas de rádio
antigo, que você tem de rebobinar, podíamos usar um Walkman para ouvi-las.
Cada
fita esta numerada: Lado A: 1; Lado B: 2; fita seguinte: Lado A: 3; Lado B: 4;
e assim por diante, sendo que a última fita possui apenas um lado numerado: 13.
Convenhamos
que é um "presente" mucho loko. Nos dias de hoje se você recebe um
negócio desse o que você faz? Quem ainda tem algo que toque esse tipo de fita?
Quem ainda usa isso meu Deus?
Enfim....
Clay encontra uma forma de ouvi-las, escondidinho na garagem do pai. Quando a
voz começa a sair dos auto-falantes, Clay reconhece, surpreso, como sendo de
uma garota do colégio que havia cometido suicídio duas semanas antes, Hannah Baker.
Ele não
a conhecia tão bem como gostaria.
- A
garota tinha uma fama nada boa. Era conhecida por ser fácil e bem liberal com
os meninos. Muitos meninos.
-
Hannah é nova no bairro e não possui amigos por lá.
- Ela
e Clay trabalharam juntos no verão em um cinema.
- Clay
a amava.
- Nem
tudo que lhe contam, é verdade.
Ao
iniciar a gravação ela conta que cada um dos 13 lados é um dos motivos da
decisão sobre o suicídio e, se você está ouvindo: você é um desses motivos.
"Olá, meninos e meninas. Quem fala aqui é Hannah Baker.
Ao vivo e em estéreo. Sem promessa de retorno. Sem bis. E, desta vez, sem
atender aos pedidos da platéia. Espero que vocês estejam prontos, porque vou
contar aqui a história da minha vida. Mais especificamente, por que ela chegou
ao fim. E, se estiver escutando estas fitas, você é um dos motivos”.
Clay
fica atordoado. Como assim ele era um motivo? Nunca menosprezou Hannah. Eles
mal se conheciam e ele se
culpava por isso. Só existe uma resposta: a caixa foi enviada à pessoa
errada, tem de ser isso. Mas Hannah segue falando... E ela diz que se você for
a pessoa deve ter recebido um mapa.
OMG!
Sim, Clay recebeu o MAPA!
A
instrução é a seguinte: você tem que escutar as fitas a passar para a pessoa da
fita depois da sua "E você, que é o felizardo número treze, pode levar as fitas direto para
o inferno.” Caso as fitas não sejam passadas para as pessoas
da lista uma cópia virá a publico e nenhum dos nomes poderá se esconder.
Preparem-se
para percorrer um longo caminho com Clay e Hannah onde podemos descobrir muito
não só sobre suicídio, mas também sobre bullyng, abuso sexual, depressão,
empatia, mentiras, confiança e, sobretudo, o impacto que, mesmo sem perceber,
causamos na vida dos outros.
Hannah
não passava de uma menina inocente, cheia de sorrisos e sonhos infantis que,
por causa de um boato maldoso que virou uma grande bola de neve, desistiu de si
mesma, se entregando ao pior que um ser humano pode fazer consigo mesma.
Este
não é um livro "chorável", mas passar pelas emoções de Hannah e de
Clay em momentos diferentes, porém sobre a mesma coisa é tão envolvente que
você se sente angustiado, querendo entrar no livro, voltar no tempo enquanto
Hannah gravava as fitas e, de alguma forma, salvá-la.
“Ninguém sabe ao certo quanto impacto tem na vida dos
outros. Muitas vezes não temos noção. Mas forçamos a barra do mesmo jeito.”
A
narração é intercalada simultaneamente entre o que Hannah diz nas fitas
cassetes e os pensamentos presentes de Clay. Essa interatividade é tão perfeita
que fiquei curiosa ao saber que a autora escreveu primeiro a história
completa de Hannah e depois colocou Clay na história. Esse tipo de narração
pode causar muita confusão, mas não neste livro, aqui você sabe exatamente
quando é Hannah e quando é Clay.
Enquanto
eu lia estava ansiosa para saber qual numero era Clay, tinha certeza de que ele
seria o último, desejava que Hannah estivesse viva e que nada do que aconteceu
tivesse acontecido. Queria que ela tivesse confiado nas pessoas certas e que
fosse mais clara com eles.
Óh,
Hannah, ainda não creio que você realmente levou seu plano adiante. Ele lhe
disse para "Deixar assim. Continuar." se referindo a sua vida, não a
sua decisão. Sua cadeira continua vazia. Onde será que estão as coisas do seu
armário?
Os
pais de Hannah não a enterraram na cidade.
E no
fim do livro, Clay revela que aprendeu uma grande lição.
Leiam
o livro, vocês não irão se arrepender. Deem uma chance e escutem Hannah Baker.
"... Eu gostei da Hannah que
conheci.Talvez eu pudesse até amá-la. Mas você tomou a decisão de não deixar
acontecer, Hannah. Foi você quem decidiu."
Páginas:
256 páginas.
Editora:
ÁTICA
Preço:
R$ 35,64
Uma
excelente leitura!
"E vocês - o resto - repararam nas cicatrizes que deixaram para trás?"
Desculpem-me
se houver erros de digitação, não revisei a resenha.
Nesse novo layout não encontrei o nome de quem fez a postagem, então... Escrito por Jéssica Katyany.
Atualização: Agora estou usando apenas meu blog pessoal, o Guiando Viagens, confira!
Nossa eu não consegui gostar desse livro,li só o começo e abandonei rs,mas q bom q vc gostou,geralmente sempre termino de ler mesmo não gostando mto,mas esse não consegui me interessar...
ResponderExcluirNossa eu não consegui gostar desse livro,li só o começo e abandonei rs,mas q bom q vc gostou,geralmente sempre termino de ler mesmo não gostando mto,mas esse não consegui me interessar...
ResponderExcluirQue pena Carla, eu me envolvi mais do que podia imaginar com a história. Achei diferente, criativa! Mas me indique um que você tenha gostado para que eu possa ler. :D
ResponderExcluirBeijos e obrigada por comentar.